Outras causas incluem doenças que acometem as válvulas cardíacas (degenerativas ou inflamatórias, como a doença reumática), doenças congênitas, etilismo, doenças genéticas, auto-imunes, inflamatórias (periparto), por toxicidade (tratamento de câncer, anorexígenos e simpatomiméticos) e também infecciosas (mais comumente virais ou mediada por parasitas, como o Trypanossoma cruzi, responsável pelo desenvolvimento da doença de Chagas).
Pela incapacidade do coração em se contrair e/ou relaxar adequadamente, existe um acúmulo progressivo de sangue nos pulmões, levando a intolerância ao exercício, falta de ar ao deitar, fraqueza, astenia, tosse seca e também, devido ao acúmulo de sangue no organismo como um todo, inchaço nas pernas e abdome.
Entre as principais doenças que podem causar a insuficiência cardíaca estão:
- doença arterial coronariana (como infarto do miocárdio);
- hipertensão arterial (pressão alta);
- doença de chagas (que leva a miocardiopatia chagásica crônica);
- diabetes;
- doença de válvula cardíaca;
- doença cardíaca congênita (problema desde o nascimento);
- cardiomiopatia dilatada idiopática (aumento do tamanho do coração);
- arritmia cardíaca;
- miocardite (infecção do músculo do coração);
- anemia;
- HIV/AIDS;
- distúrbios da tireoide;
- cardiotoxicidade (que é a insuficiência cardíaca secundária ao uso de medicamentos para tratamento de câncer).
Além das doenças causadoras da insuficiência cardíaca, a ingestão de álcool e drogas em excesso também podem levar ao desenvolvimento da doença.1 Alguns tratamentos para câncer, como radiação e quimioterapia também podem levar ao desenvolvimento da insuficiência cardíaca.
Fatores de risco para a insuficiência cardíaca no Brasil
Por aqui, uma pesquisa do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostrou recentemente que os fatores de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca são, principalmente:4
- hipertensão arterial (70,8%)
- diabetes (34%)
- histórico de infarto (26,6%)
- insuficiência renal crônica (24,1%)
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