Mobilização e posicionamento de pacientes acamados: estratégias que fazem a diferença




 


O cuidado com pacientes acamados exige atenção constante à mobilização e ao posicionamento. Essas práticas não são apenas medidas de conforto, mas estratégias fundamentais para prevenir complicações graves, manter a integridade da pele e garantir segurança.

Profissionais de enfermagem precisam dominar técnicas que unem ciência, prática clínica e sensibilidade ao lidar com o paciente.

Por que a mobilização é tão importante?

A imobilidade prolongada está associada a uma série de complicações:

  • Úlceras por pressão devido à compressão contínua.

  • Atrofia muscular e perda de amplitude de movimento.

  • Comprometimento da função respiratória.

  • Alterações circulatórias e maior risco de trombose.

  • Impactos psicológicos, como sensação de abandono ou dependência extrema.

Estratégias práticas de mobilização e posicionamento

  • Mudança de decúbito a cada 2 horas: fundamental para prevenir lesões de pele.

  • Posicionamento correto com coxins e travesseiros: ajuda a manter alinhamento corporal e reduzir pontos de pressão.

  • Exercícios passivos: mesmo em pacientes inconscientes ou totalmente dependentes, movimentar articulações evita rigidez e contraturas.

  • Elevação de cabeceira: indicada para pacientes com risco de broncoaspiração, melhorando ventilação e conforto.

  • Uso de grades laterais: garante segurança durante movimentações e reduz quedas.

Situações clínicas em que a mobilização faz diferença

  1. Paciente com AVC: o reposicionamento frequente previne complicações motoras e respiratórias.

  2. Paciente em pós-operatório abdominal: a posição semi-Fowler auxilia na respiração e reduz risco de complicações pulmonares.

  3. Paciente em cuidados paliativos: pequenos ajustes de posicionamento aliviam dores e promovem dignidade no cuidado.

Dicas práticas para o profissional

  • Sempre explique ao paciente o que vai fazer, mesmo que esteja inconsciente.

  • Utilize técnicas de alavanca e postura correta para evitar lesões na sua coluna.

  • Registre no prontuário cada mudança de decúbito ou intercorrência observada.

  • Observe sinais de desconforto, alterações respiratórias ou mudanças na cor da pele após cada mobilização.

A qualidade do cuidado prestado está diretamente ligada ao conhecimento técnico e à prática diária. Saber mobilizar e posicionar corretamente não é apenas uma obrigação, é um diferencial do enfermeiro comprometido com a segurança e bem-estar do paciente.




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