Atuação da Enfermagem nos Cuidados Paliativos







Os cuidados paliativos exigem uma relação muito mais próxima entre a equipe de saúde e o enfermo. Nesse sentido, o papel da enfermagem ganha destaque. Afinal, o enfermeiro é o profissional que mantém contato direto com o paciente e sua família; e atua como um mediador, que liga todos os elos de maneira, muitas vezes, permanente. Isso porque o vínculo não termina com a alta hospitalar, perdurando pelo menos enquanto as medidas paliativas forem utilizadas. Sendo assim, o enfermeiro pode atender um mesmo paciente por muitos anos.

Os cuidados paliativos são aplicados em toda doença que não tenha possibilidade de cura como câncer, AIDS, hipertensão ou diabetes. As práticas buscam aliviar a dor, oferecendo um suporte que garanta uma vida digna e ativa ao paciente, sempre na medida do possível. O enfermeiro é responsável pelo controle sistemático dos pacientes, ministrando medicamentos para dor ou cuidando de outros sintomas que causem estresse ao paciente.

Os enfermeiros desempenham papéis cruciais nos cuidados paliativos. Não se trata apenas dos sinais vitais – que devem ser avaliados frequentemente. A sintonia com o paciente vai além do controle da dor e de todo protocolo médico. Uma conversa matinal ou mesmo a visita da enfermagem para arrumar os travesseiros, conferir se a roupa de cama está limpa e atender a família já proporciona mais intimidade entre as partes. Tudo bem, não é mais hora de investir em medidas invasivas, mas o paciente precisa (mais do que nunca) de atenção e conforto.

No estágio crítico, por exemplo, o paciente não deve ser submetido a novos procedimentos. Ele não deve sofrer agressões além do que já tem. Vamos fazer o controle da oxigenação, tudo em relação à manutenção, que é o papel da enfermagem. É o momento que não se investiga mais nada, em que não é empregada nenhuma medida para prolongar a vida. É importante enxergar o paciente como alguém que ainda não morreu

O enfermeiro tem a responsabilidade de manter um contato mais direto com o paciente e a família, atuando como um mediador, muitas vezes de forma permanente. O vínculo estabelecido pelos cuidados paliativos não termina com a alta hospitalar, as práticas seguem sendo aplicadas enquanto forem necessárias.

O enfermeiro atua com base num cuidar profissional denominado de Processo de Enfermagem, no qual promove educação em saúde, orientações e apoio emocional e social aos pacientes e seus familiares de modo geral. De forma mais específica, o enfermeiro realiza a consulta de enfermagem, que envolve uma avaliação para identificação de problemas, e ao estabelecer os diagnóstico de enfermagem são traçados os planos de cuidados, elementos que quando se trata dos cuidados paliativos, precisa de um olhar diferenciado com base no perfil dos pacientes tendo como base um cuidado para o alívio do sofrimento, o conforto e a dignidade humana




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